sexta-feira, 8 de maio de 2009

Alcatéia na Casa das Rosas é nessa Quarta!



Faltam alguns dias para nosso encontro na Casa das Rosas! O grupo Olaim Ein Sof, que se apresentou no Avalon em 2005, se apresentará no dia! Se você não os conhece, dê uma olhada no site deles: http://www.olameinsof.com
O visual deles é muito legal e é sempre uma viagem ouvi-los! Um dia, eu tomo vergonha na cara e crio uns papéis de parede bem legais pra você! Enquanto isso, dá uma viajada no papel de parede deles!



Já dizia nosso amigo Einstein que o tempo é relativo! Isso explica porque as horas estão voando e os dias estão sumindo enquanto tento terminar um monte de coisas ao mesmo tempo antes de levar Alcatéia para meus amigos paulistas! Sim, já fiz e encantei o Licor da Prateada, que é, literalmente, prateado. Fiz o ritual, que incluía algumas poções especiais, no primeiro dia da Lua Nova, imaginando que teria sido melhor aLua Cheia, mas eu não tinha tempo. Durante o ritual em si, quando as chamas das velas tremularam e alcançaram uma altura de cerca de 15 centímetro, percebi que não podia ter sido num momento melhor.



A Angelina é a mulher mais glamourosa que eu já vi! Mas vive deprimida, mesmo casada com Brad Pitt e adotando todo o Terceiro Mundo...

Pra começar, era também a primeira reunião da Ordem dos Cavaleiros da Rosa, uma Ordem Iniciática muito especial que espero poder apresentar melhor para você em breve. E o licor era inspirado no livro, mas levava o nome da personagem do subtítulo. Prateada é a loba branca que acompanha Philippe e o defende dos pitboys que o perseguem (sim, gente desocupada com tendências sádicas existem em qualquer época e em qualquer lugar).


Nicole Kidman é a loira que eu gostaria de ser! Mas nasci morena e com cabelo tóinhónhóin...

Mas ela não é somente a guardiã de Philippe. Ela é a amiga, a que oferece consolo quando precisa, a que o chama pra brincar, a que lhe morde o traseiro se ele não lhe dá atenção. Ela não segue as regras. Na verdade, ela não liga para as regras. Liga para o que ela sente. Sua percepção é muito pura, e, por isso mesmo, muito seca. Acho que por isso minha amiga Pati achou que o licor da Prateada estava mais pra Celine. Prateada é sinônimo de liberdade, e ela é ríspida e meio bruta às vezes, embora não perca sua beleza selvagem. Um licor com seu nome não poderia ter um gosto de baunilha tão adocicado, com aquele sabor quente que queima quando chega no fundo da garganta. Esta é Celine. Alguém doce que só quando começa a lhe descer pela garganta revela seu gosto ácido e o faz pedir água imediatamente.


Essa é a Rebecca, minha leitora que defende os cachos e já nasceu militando contra a Coca-Cola. Ela é uma Prateada, sem a menor dúvida!

Prateada é livre. E muito sincera, como são quase todos os animais selvagens (porque eu já vi cachorros domésticos dissimulados fazendo teatro pra terem o que querem. Acho que estão andando demais com os humanos...). Alguém assim não dissimula, não finge ser uma coisa que não é para ter o que quer. Pati tem razão. O Licor da Prateada tem que ser mais lascante. Metemos uma folha de hortelã em cada garrafa base pra ver o que acontece.


Nem toda Prateada é relegada ao sanatório mais próximo! Hillary é uma Prateada de responsa que só não está no poder agora porque os homens morrem de medo de ver uma mulher decidindo coisas, ainda mais se for uma Prateada declarada como ela!

É interessante ver que podemos ver através das pessoas quando as comparamos. Você já deve ter conhecido algumas Celines na vida... Aquela pessoa divina, linda, belíssima, perfeita, que parece andar flutuando e ter pirilampos contratados especialmente para brilhar a sua volta. Celines podem ser meninas de 12 anos ou mulheres de 50, mas são sempre essa versão perfeita da mulher que nunca seremos. Que frustrante era conviver com Celines... Mas quando você e aproxima, percebe que elas não são o que parecem. Muitas vezes, são pessoas boas e divertidas. Outras vezes, são amargas e infelizes. Na maioria das vezes, infelizmente, são manipuladoras e falsas.


Johnny Depp, que eu acompanho desde Anjos da Lei (ele era um dos meus "ninguéns"), é uma versão masculina de uma Prateada. Não ligou para o glamour de Hollywood. Fez apenas o que quis, escolheu seus filmes, seus personagens, sem se importar com as regras do jogo. Que bom pra gente!

Nunca consegui ser uma Celine. Eu era burra demais pra ser uma Celine! Só conseguia ser uma Prateada. Eu não ligava se o cabelo estava penteado, se a roupa estava na moda, ou para o que os vizinhos iam pensar. Eu não seguia regras. Fazia o que achava certo e era sincera. Era o que eu podia fazer, porque não sabia ser outra coisa.


Nunca liguei para o que as pessoas pensavam de mim. Afinal, o que está na cabeça delas, é mais problema delas do que meu, não?

Tanto as Celines e Prateadas pagam o preço pelas suas escolhas. Celines acabam vivendo num mundo de ilusão, onde a aparência é o que conta e suas decisões são baseadas no que os outros vão pensar. As Prateadas são, muitas vezes, mal interpretadas e chamadas de loucas, porque não se encaixam no padrão. Elas também podem ser infelizes, porque se não encontrarem alguém que as veja de verdade, podem terminar sozinhas.


As Prateadas parecem fazer a história.


Não sei... A vida de uma glamourosa parece linda... Mas ainda prefiro a liberdade das loucas... Mesmo que o ponto final não seja num lugar tão "glamouroso", pelo menos a viagem foi divertida!

Uma lambida desta Prateada irrecuperável!


Eddie

2 comentários:

  1. Libertemos nosso lado selvagem então! Concordo plenamente com o que você disse, Eddie. E ainda gostaria de parafrasear a Patrícia, quando ela disse: "Jamais deixe de fazer aquilo que você quer, porque ninguém irá lhe recompensar por isso". Acredito que a vida é muito curta para vivermos o mesmo dia duas vezes...

    Beijão!

    ResponderExcluir
  2. É isso aí, Bruno! Vamos ser livres!!!! Beijos!

    ResponderExcluir